quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Agradecimento!!

Obrigada ao jornalista Claudio Nunes pelos elogios que me fez em seu blog na Infonet, no dia 18 de novembro. Eis o texto:

Radialistas

"Formada em Comunicação Social, a professora e radialista Juliana Almeida continua brilhando na apresentação do "Acontece", da Liberdade 930 AM. Juliana comunica muito bem, improvisa com sucesso e é competente entrevistadora. Resultado: garantia de qualidade como apresentadora. Ela dá sequência à história da presença feminina no rádio sergipano. Pode-se citar, nesse aspecto, em ordem cronológica: Cláudia Silva (Difusora), Acácia Maria (Cultura), Clara Angélica (Cultura), Ana Gardênia (Liberdade), Consuelo Cortes (Jornal), Nazaré Carvalho (Jornal e Atalaia) e Magna Santana (Jornal e Liberdade FM)".

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Humano...demasiadamente humano....

Fernando Pessoa no alto de sua genialidade nos deixou as palavras mais impactantes que já li:

"Não sei sentir, não sei ser humano,
não sei conviver de dentro da alma triste, com os homens,
meus irmãos na terra.
Não sei ser útil, mesmo sentindo ser prático, cotidiano, nítido,
Vi todas as coisas e maravilhei-me de tudo,
Mas tudo ou sobrou ou foi pouco, não sei qual, e eu sofri.
Eu vivi todas as emoções, todos os pensamentos, todos os gestos.
E fiquei tão triste como se tivesse querido vive-los e não conseguisse.
Amei e odiei como toda gente.
Mas para toda gente isso foi normal e instintivo.
Para mim sempre foi a exceção, o choque, a válvula, o espasmo.
Não sei se a vida é pouco ou demais para mim.
Não sei se sinto demais ou de menos,
Seja como for a vida, de tão interessante que é a todos os momentos,
a vida chega a doer, a enjoar, a cortar, a roçar, a ranger,
a dar vontade de dar pulos, de ficar no chão,
de sair para fora de todas as casas,
de todas as lógicas, de todas as sacadas
e ir ser selvagem entre árvores e esquecimentos."

Falar metaforicamente, de coisas que não vemos, apenas sentimos como algo que penetra na carne de forma tão física. Sermos demasiadamente humanos nos coloca em um cárcere imaginário onde a fuga nem sempre é o melhor caminho...

Genaro Plech em 1968


Uma valiosa colaboração de Bogdan Plech para este blog!! A foto é de Genaro Plech, fundador do Conservatório de Música de Sergipe, em plena atividade.